Empresários premiam empresas com atividade sustentável durante Fórum Mundial de Sustentabilidade

Durante o 3º Fórum Mundial de Sustentabilidade, na noite da última sexta-feira (23), no Palácio Rio Negro, em Manaus (AM), foi entregue o prêmio Lide Sustentabilidade para Bradesco, Unilever, Natura, O Boticário e Coca-Cola. A cerimônia foi realizada no Palácio Rio Negro, em Manaus (AM).
As empresas que foram escolhidas são atuantes no território nacional e realizaram projetos ambientais no Brasil e demonstraram claramente uma cultura empresarial preocupada com a sustentabilidade, a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais do país, muito além do exigido pela legislação brasileira ou as convenções sociais.
A Coca-Cola, por exemplo, foi premiada por ser parceira da SOS Mata Atlântica visando o reflorestamento de áreas nacionais e por fazer parcerias com cooperativas de reciclagem, que também capacitam mão de obra para trabalhar com o reaproveitamento do lixo. O prêmio da Coca foi entregue pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso entregou a premiação à Coca-Cola
Foto: Eduardo Lopes/Especial para Terra
Também compareceram ao evento - recepcionado pelo governador do Amazonas, Omar Aziz, - a ativista Bianca Jagger, o deputado federal José Sarney Filho e o ex-ministro do Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan.
A cerimônia foi promovida pelo Fórum de Sustentabilidade de Manaus. O evento é promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), do empresário João Doria Jr, em parceria com a XYZ Live, empresa que atua em diversas áreas, como conhecimento e cultura. O fórum é realizado no hotel Tropical, em Manaus.

No Mesmo Fórum Fundador da Osklen critica projetos que se dizem sustentáveis.


Oskar Metsavaht, fundador da Osklen, palestrou no encerramento do Fórum de Sustentabilidade, que aconteceu em Manaus. l Foto: Divulgação


O empresário e estilista Oskar Metsavaht afirmou que existem diversos projetos aplicados na Amazônia que se dizem sustentáveis, mas que na realidade não levam benefício algum. O desabafo foi feito no encerramento do Fórum de Sustentabilidade.
No último sábado (24), o estilista não poupou críticas. Para ele, há muitos projetos que não contribuem com o meio ambiente e nem com as comunidades locais. Ele sente falta de iniciativas que visem tornar a Amazônia uma marca positiva e de valor agregado no mercado. "Infelizmente, ainda estamos nos tempos coloniais em que havia troca de Pau-Brasil por espelhinhos. Hoje, trocamos nossas commodities por iPads", afirmou.
Sua marca, a Osklen, é conhecida por usar materiais sustentáveis. Com experiência no assunto, ele ensina que um projeto só é bem sucedido quando envolve meio ambiente e comunidade, que tira seu sustento da natureza.
"É preciso observar a cadeia, como ela funciona. Tem que analisar os pontos vulneráveis e entrar com soluções. Os projetos precisam ser de longo prazo, caso contrário, perdem consistência, dinheiro e tempo", afirmou.
O fundador da Osklen afirma que falta solidez na maioria dos projetos brasileiros, que ainda não agregaram valor internacional aos produtos amazônicos de origem sustentável.
O estilista também é presidente do Instituto-E, especializada em gestão de ações ambientais sustentáveis. Desta entidade, ele ressaltou os projetos de captação sustentável de couro de peixes e frutas amazônicas, como pupunha, além de látex e algodão orgânico.
Além disso, Metsavah falou sobre o seu projeto mais recente, que utiliza juta amazônica na produção de bolsas femininas. Este trabalho beneficia 25 famílias no Pará. Ainda assim, ele reconhece que houve projetos que não deram certo e que hoje servem de experiência. Com informações do G1.
Fonte: Ciclivivo

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