Japão investe em produção limpa para combater crise energética


Depois do terremoto e tsunami ocorridos no Japão em 2011, o país começou a enfrentar uma grave crise energética. Para resolver a faltade potência crítica que a nação enfrenta, eles montaram um sistema de energia solar de última geração.
O que parece ser um conjunto de pétalas de flores de metal não é uma instalação de arte, mas parte de um sistema de energia solar de última geração destinado a resolver a falta de potência crítica que o Japão enfrenta desde o ano passado.
O desastre, que provocou um acidente nuclear na usina Daiichi Fukushima, reacendeu um debate mundial sobre a segurança da energia nuclear e forçou o Japão a reavaliar sua estratégia de energia.
De 54 reatores nucleares do Japão, 52 foram fechados para manutenção e os dois restantes foram definidos para ficarem inativos na primavera. Os reatores deverão permanecer inoperantes, enquanto os governos centrais e locais do Japão avaliam quais deles pode ser reiniciado, deixando o país compensar uma perda de 30 % na geração de energia.
Portanto, faz sentido que o Solar Techno Park, primeiro centro de pesquisa de energia solar, foque em múltiplas tecnologias no Japão. Ele não é operado pelo governo, mas por uma unidade da JFE, a quinta maior siderúrgica do mundo, com sede em Tóquio. Dada a natureza de energia intensiva da produção de aço, a energia limpa e confiável será a chave para o futuro da indústria de aço japonesa. A instalação, que abriu em outubro do ano passado, está desenvolvendo uma tecnologia avançada na luz solar e geração de energia térmica que pretende ser aplicada no Japão e no exterior.
Localizado ao longo da costa industrial da cidade portuária de Yokohama, o Solar Techno Park pretende atingir uma capacidade de produção combinada de 40 a 60 kilowatts nesta temporada. O aparelho mais notável da instalação é o HyperHelios, um sistema fotovoltaico que consiste em linhas de heliostats com espelhos. Oitenta deles têm espelhos circulares que utilizam sensores de rastreamento para acompanhar o sol, enquanto outros sete têm espelhos planos quadrados com movimento programado, além de uma torre receptora.
Dois tipos desistemas de energia solar térmica também estão sendo desenvolvidas no parque. A empresa investiu mais de 300 milhões de ienes, o equivalente a R$ 6,58 milhões, para desenvolver e construir o Solar Techno Park, que tem como alvo que a indústria solar venda pelo menos 50 bilhões de ienes, pouco mais de um bilhão de reais, até 2015. Com informações da National Geographic.

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