Hora do Planeta: alguns números da edição de 2013

Trinta cidades portuguesas já aderiram à Hora do Planeta, um evento anual organizado pela WWF e que vem despertando cada vez mais interesse por parte dos cidadãos de todo o mundo.


A 23 de Março, entre as 20h30 e 21h30, milhares de monumentos e edifícios, em todo o mundo, desligarão as suas luzes por um mundo mais sustentável. Em Portugal, cidades como Lisboa, Porto e Faro já anunciaram a participação no evento, o que levará monumentos como a Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, os Paços do Concelho, Marquês do Pombal e Padrão dos Descobrimentos (Lisboa), mas também o Cristo-Rei, a Ponte 25 de Abril, o Palácio de Monserrate, o Sameiro, Torre do Relógio ou o Castelo de Montemor-o-Velho a ficarem iluminados apenas pela luz das estrelas.

“No contexto da plataforma ‘Eu farei se tu fizeres’, as cidades portuguesas comprometem-se com acções positivas pelo ambiente, ao longo de todo o ano, se os seus munícipes desligarem as luzes na noite de 23 de Março, na Hora do Planeta”, explica a WWF em comunicado.

Assim, a autarquia de Loulé promete desligar o stand by de todos os equipamentos eléctricos após o horário laboral. Na Ribeira Grande, na última sexta-feira de cada mês será desligada a iluminação exterior dos edifícios escolares do 1º ensino básico do concelho. Finalmente, em Alenquer, a câmara promete desligar as luzes da fonte cibernética em períodos que não correspondam a épocas festivas. Parece pouco, mas é um começo – e muitos outros municípios ainda irão apresentar outras medidas.

Empresas juntam-se à iniciativa
A iniciativa conta ainda com o apoio de diversas empresas. A TMN junta-se amanhã à WWF e volta a apoiar a iniciativa lançado a campanha “SMS pelo Planeta”, desafiando todos os clientes a responder ao SMS Hora do Planeta e contribuindo para os projectos da WFF Portugal. Durante esta hora, a TMN desligará também as suas luzes.

Também o portal SAPO, da PT, vai aderir à Hora do Planeta com a divulgação da iniciativa e um takeover preto – com a duração de uma hora – em sinal de apoio à acção ambientalmente sustentável.

O compromisso TMN/PT Hora do Planeta é aumentar a eficiência energética no triénio 2012-2014 em 10% – na quantidade de tráfego, das telecomunicações, por unidade de energia consumida. Ambas comprometem-se ainda a desligar as luzes dos seus edifícios-sede e de outros edifícios no país.

“Pretendemos, com esta campanha, fazer um apelo à participação na Hora do Planeta e, por outro lado, alertar a pessoas para que todos temos o poder para mudar o mundo em que vivemos. Esta colaboração com a TMN possibilita que este apelo chegue a um maior número de pessoas”, explicou Ângela Morgado, coordenadora da WWF em Portugal.

A Hora do Planeta no mundo
Lá fora, novas acções estão a ser anunciadas a cada dia que passa. A WWF Rússia, por exemplo, vai lançar a Hora do Planeta 2013 com uma petição para proibir o corte industrial de madeira em florestas de protegidas, após o sucesso, em 2012, da assinatura de uma lei que o Parlamento russo aprovou para proteger os mares da poluição por hidrocarbonetos.

O Uganda, por seu lado, vai criar a primeira floresta Hora do Planeta, uma iniciativa que também representa a luta dos ugandeses para alterar a estatística de 6.000 hectares de desflorestação que ocorre no país, a cada mês. A WWF Uganda identificou cerca de 2.700 hectares de área florestal degradada e definiu uma meta para restaurar esta área com pelo menos 500 mil árvores nativas como parte de sua campanha Hora do Planeta 2013.

Em Portugal, a WWF Hora do Planeta promove uma caminhada em Lisboa – 1000 Passos pelo Planeta – em simultâneo com o apagão dos monumentos. A marcha de 1000 passos acontece ao longo da Rua de Cintura do Porto (Cais da Viscondessa, Santos – ponto encontro às 20h00). O custo de participação na Caminhada pelo Planeta é de 7€ e 1€ desse valor reverterá a favor da WWF.

Em 2012, a Hora do Planeta reuniu 152 países e territórios, tendo participado mais de 7.000 cidades e localidades. Em Portugal, e para além do apoio de 10 embaixadores (celebridades) à iniciativa, mais de 90 municípios aderiram e cinco centenas de monumentos emblemáticos ficaram às escuras, como a Ponte 25 de Abril, o Mosteiro dos Jerónimos, o Cristo-Rei e o Convento de Cristo.

Fonte: Green Savers

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