Mar de Aral: quarto maior lago do mundo está quase seco

Localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, o Mar de Aral, que na verdade é um lago de água salgada – e foi outrora o quarto maior do mundo -, está quase seco. Uma série de imagens divulgadas pela NASA revelam que o lago quase desapareceu desde 2000.

Contudo, e ao contrário do que acontece com outros lagos, esta não é uma consequência do aquecimento global, mas sim de um programa soviético de desvio de água implementado no início do século XX e acelerado nos anos 1960.

O lago era alimentado pelos rios Syr Darya e Amu Darya, antes do regime soviético os desviar no início do século passado para irrigar as zonas áridas do Cazaquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. Na década de 1960, o desvio intensificou-se e, desde então, o volume de água presente no lago começou a diminuir.

Tudo aparenta que o reservatório está destinado a desaparecer completamente, o que vai acarretar consequências desastrosas para as comunidades que dele dependem. Com a diminuição de água, o lago tornou-se ainda demasiado salgado e poluído para suportar a vida dos animais marinhos nativos.


Os cientistas estimam que o que resta agora do lago corresponda apenas a 10% do tamanho original. O tempo seco desde ano agravou a situação do Mar de Aral e provocou a seca completa, pela primeira vez na história, do lobo leste da porção sul do lago.


Numa tentativa de salvar o que resta da porção norte do lago, foi construído em 2005 um dique. Desde então, o nível da água voltou a aumentar na região norte do mar. Esta porção do lago é alimentada com as águas do Rio Sur Darya, que vem das montanhas do Quirguistão e do Uzbequistão.

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